ABSTRACT
O objetivo deste estudo foi verificar as relaçöes entre aspectos polissonográficos e em especial a passagem súbita da vigília para o sono REM a partir de despertares espontâneos noturnos e a síndrome narcoléptica. Comparamos os dados de 55 narcolépticos com os de 93 näo-narcolépticos com sonolência excessiva diurna. A distribuiçäo etária e de sexo foi semelhante nas duas amostras. Os seguintes parâmetros näo revelaram diferença significante entre os dois grupos: tempo total na cama, tempo total de sono como percentagem do tempo na cama, tempo nos estágios 3, 4 e REM, número de despertares breves, número de movimentos corpóreos e densidade REM. Número de episódios de início súbito de períodos REM após despertados, tempo no estágio 1 e número de despertados completos e prolongados foram maiores nos narcolépticos. Tempo total de sono, latência de sono, latência de estágio REM e tempo no estágio 2 foram mais curtos nos narcolépticos. Em conclusäo, a arquitetura do sono mostrou diferença nítida entre os dois grupos analisados. O início abrupto de período REM após despertares noturnos espontâneos foi típico dos narcopépticos e, com as demais características do registro, pode auxiliar na diferenciaçäo destes dois grupos nosológicos
Subject(s)
Humans , Male , Female , Electroencephalography , Narcolepsy/physiopathology , Sleep, REMABSTRACT
Foram avaliados 21 recém-nascidos pré-termo e um a termo com apnéias ou respiraçöes periódicas confirmadas ao traçado poligráfico realizado durante o sono. Após administraçäo de teofilina, este registro foi repetido para comparaçäo. As modificaçöes induzidas pela droga foram: elevaçäo da freqüência cardíaca (FC) no estágio ativo do sono com manutençäo no estágio quieto; elevaçäo dos valores mínimos basais de FC em ambos estágios de sono; elevaçäo dos valores mínimos de oximetria transcutânea (tcp02) e de FC durante as apnéias curtas; elevaçäo da tcp02 mínima durante respiraçöes periódicas de qualquer duraçäo e elevaçäo da FC mínima apenas nas respiraçöes periódicas longas